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Selic deve subir e voltar ao nível de crise de Dilma nesta quarta, e próximos passos do Copom são incertos

Expectativa de aumento da Selic para 14,25% gera debate sobre os próximos passos do Copom. Economistas divergentem sobre a sinalização futura e a possibilidade de desaceleração na alta de juros.

Estimativa para a Selic: O Copom deve elevar a taxa básica de juros para 14,25% ao ano na reunião de quarta-feira (19).

Este é o mesmo patamar da crise do governo Dilma Rousseff e o maior desde outubro de 2016.

Expectativas do mercado: A maioria das 30 instituições consultadas pela Bloomberg prevê um aumento de 1 ponto percentual na Selic. No entanto, existem divergências sobre futuras sinalizações do BC.

  • Alguns economistas acreditam na desaceleração da alta de juros em maio.
  • Outros preveem que o Copom deixará as portas abertas para diversos ajustes.

A projeção da Selic para o final de 2023 é de 15%, enquanto o IPCA foi de 5,06% em fevereiro de 2023.

Opiniões de especialistas:

  • Sergio Goldenstein: Copom deve alterar a comunicação, sinalizando redução do ritmo de ajuste.
  • Luiz Fernando Figueiredo: O BC deve indicar que o próximo aumento será de menor magnitude, mas não interromper a alta.
  • Mirella Hirakawa: O Copom precisa ser conservador, evitando uma desaceleração abrupta nas decisões futuras.

O cenário permanece incerto, tanto nacional quanto internacionalmente, com efeitos da guerra comercial e a necessidade de ajustes finos na política monetária.

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