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Selic: Mercado não descarta nova alta, mas vê fim de ciclo

Copom aumenta a Selic para 14,75% e ainda não define o fim do ciclo de alta. Mercado avalia que próxima reunião pode não resultar em novos aumentos.

Copom aumenta Selic para 14,75% mas não encerra ciclo de alta dos juros. A sensação no mercado é de que não haverá novo aumento em junho, quando se reunirá novamente.

O comitê manteve a flexibilidade nas decisões futuras, sem confirmar que o ciclo terminou, mas também sem sinalizar novas altas.

Inclusão da redução nos preços das commodities trouxe um tom mais suave ao comunicado, mudando a visão sobre os riscos inflacionários. Antes, havia uma assimetria altista; agora, os riscos de queda e alta estão equilibrados.

A primeira reação do mercado considerou a possibilidade de novo aumento em junho, mas muitos acreditam que este foi o último incremento.

Economistas de instituições como Bradesco e Citi apontam que esta é a última elevação do ciclo atual. O cenário internacional adverso também foi destacado no comunicado.

O BC mostrou maior convicção sobre os efeitos da alta dos juros no crescimento econômico, observando uma incipiente moderação no crescimento do Brasil.

Apesar do término das altas, a Selic deverá permanecer em um patamar contracionista por um tempo prolongado para garantir a convergência da inflação à meta.

O economista Gustavo Rostelato resume que "essa foi a última alta do ciclo" e acrescenta que a situação permanecerá restritiva por mais tempo.

Entretanto, Luis Otavio de Souza Leal, da G5 Partners, alerta que reequilibrar os riscos não garante o fim do ciclo de alta, sugerindo incertezas nas próximas decisões do Copom.

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