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Selic perto de atingir ponto mais alto? Em quais ações elevar exposição neste cenário

A expectativa de pico nas taxas de juros reais no Brasil pode impulsionar a performance das ações na Bolsa. Especialistas do Bradesco BBI destacam setores e empresas que estão bem posicionados para se beneficiar de um possível ciclo de cortes.

Taxas de juros reais no Brasil podem atingir o pico antes do esperado, impactando empresas da Bolsa.

Estratégistas do Bradesco BBI, Pedro Grimaldi e Ben Laidler, destacam que ações podem se beneficiar com maiores lucros e valuation, escolhendo empresas expostas a taxas mais baixas.

As taxas de juros curtas subiram para 10,2% no final de dezembro, mas agora estão entre 8-9%. As taxas de longo prazo devem atingir 15,25% em meados do ano, com cortes na Selic começando em dezembro.

A mediana das expectativas do Banco Central aponta para uma Selic de 15,00% para 2025. O Brasil mantém uma das maiores taxas de juros do mundo, sugerindo cortes maiores no futuro. Mercados tendem a antecipar cortes de 3 a 6 meses.

O setor financeiro pode sentir os impactos negativos de taxas mais baixas, enquanto o setor imobiliário tende a se beneficiar.

Empresas como Cosan (CSAN3), Energisa (ENGI11), CSN (CSNA3) e Magazine Luiza (MGLU3) devem ter lucros afetados positivamente por menores taxas.

A análise do Bradesco BBI focou na relação entre mudanças nas taxas de juros e preço/valor contábil (P/BV). Setores em destaque incluem utilities, shopping centers, e o setor financeiro.

Ações do Ibovespa mencionadas: Engie (EGIE3), MRV&Co (MRVE3), Cyrela (CYRE3), LWSA (LWSA3), Hapvida (HAPV3), Assai (ASAI3), Petz (PETZ3), Magazine Luiza (MGLU3), Vivara (VIVA3).

Os estrategistas perguntaram à equipe sobre os melhores nomes a manter em carteira caso as taxas de juros diminuam.

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