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Selic subiu: o que acontece com os financiamentos imobiliários?

A elevação da Selic para 14,75% ao ano torna os financiamentos imobiliários mais caros, especialmente para contratos atrelados à taxa. Especialistas indicam que a decisão de esperar por uma possível queda da taxa deve considerar o perfil financeiro e a urgência da compra.

Selic atinge 14,75%: taxa básica de juros da economia sobe novamente, encarecendo financiamentos, inclusive imobiliários.

Os contratos podem ser fixos ou indexados a índices como Selic, IPCA ou TR:

  • Contratos indexados à Selic: impactados diretamente pela nova taxa, mesmo se firmados antes da alta.
  • Contratos fixos: não são afetados diretamente pela alta da Selic.

Segundo Jéssica Wiedtheuper, especialista em direito imobiliário, apenas novos contratos terão reajustes vinculados à Selic.

O presidente da Abrainc, Luiz França, destaca a portabilidade de financiamentos, que ajuda a adaptar pagamentos às necessidades financeiras e pode facilitar a compra em cenários de juros altos.

Decisão de financiar agora ou esperar: depende do perfil financeiro:

  • Pessoas conservadoras podem optar por aguardar a queda da Selic, mesmo sem garantias sobre quando isso ocorrerá.
  • Quem tem urgência pode encontrar vantagens em financiar agora, especialmente com uma entrada alta e prazos reduzidos.
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