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Selic vai a 15% com alerta do BC: pausa à vista, mas incertezas no radar

Banco Central eleva juros para 15% ao ano, diante de incertezas globais e pressões inflacionárias. O aumento reflete a preocupação com a influência do conflito no Oriente Médio e a deterioração das contas públicas brasileiras.

Banco Central ajusta política de juros devido a incertezas globais.

A última reunião do Copom ocorreu em um cenário de mudanças geopolíticas significativas, principalmente com a guerra entre Israel e Irã.

A alta do petróleo é notável, com cotações do tipo Brent subindo 21,7% em junho.

Em resposta, o Banco Central decidiu aumentar a Selic em 0,25%, para 15,0%% ao ano, por decisão unânime.

Apesar dos sinais de uma inflação de maio mais favorável, três fatores ainda pressionam negativamente:

  • A deterioração das contas públicas e a falta de um pacote fiscal do governo Lula;
  • A forte demanda que eleva os preços dos serviços;
  • O impacto do tarifaço imposto por Donald Trump.

O Banco Central pretende manter os juros altos enquanto a inflação se ancorar, com uma meta de 3% em 12 meses, e projeção de 5,2%% ao final do ano.

O comunicado do Copom não indica quando os juros poderão ser reduzidos novamente diante das incertezas acumuladas.

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