Sem data de retorno, candidatura de Eduardo é incerta e movimenta articulações
Eduardo Bolsonaro enfrenta incertezas sobre sua candidatura ao Senado, enquanto aliados especulam sobre possíveis substitutos. A situação é complicada ainda mais por um inquérito da Polícia Federal que o investiga e a sua longa ausência nos Estados Unidos.
A candidatura de Eduardo Bolsonaro (PL) ao Senado por São Paulo enfrenta incertezas, especialmente com sua permanência nos Estados Unidos.
Ele é alvo de um inquérito da Polícia Federal, o que gera especulações sobre a possibilidade de sua desistência e quem poderia assumir seu lugar.
O apoio do pai, Jair Bolsonaro, à candidatura é evidente, mas o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sinalizou anteriormente uma indicação para a votação pelo secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, que mudou de partido visando o Senado.
A ausência de Eduardo pode complicar as negociações para o pleito, permitindo que Tarcísio busque mais apoio entre grupos políticos.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, espera que Eduardo retorne ao Brasil até julho, após sua licença da Câmara, mas há dúvidas sobre a viabilidade de uma candidatura sem sua presença física.
Especialistas alertam que conduzir uma campanha no exterior pode criar brechas jurídicas. Além disso, a possibilidade de Tarcísio disputar a presidência torna a situação mais complexa, dificultando acordos políticos.
Outros nomes candidatos ao governo ou Senado incluem Ricardo Salles (Novo) e, do PT, candidatos como Fernando Haddad, embora ele já tenha negado interesse.
Geraldo Alckmin (PSB) surge como uma opção viável, especialmente no interior do estado, mas seu partido prefere manter a aliança com Lula, considerando Márcio França como um potencial candidato.