Sem definição sobre proteção ou risco, bitcoin estaciona em junho, mas sobe mais de 20% no 2º tri
Bitcoin encerra o segundo trimestre com alta de 25% e nova máxima histórica. O cenário de incerteza política e geopolítica impacta o mercado, mas o ativo demonstra resiliência e atrai capital institucional.
Bitcoin (BTC) encerra o segundo trimestre em alta
Ao final de junho, apesar de desafios macroeconômicos, o bitcoin foi negociado a cerca de US$ 107.600, com um ganho de 25% desde março.
Em meio a um mês morno, a rentabilidade anual ficou em 13%, com valorização de 2% em junho.
A analista Ana de Mattos destaca que o btc alternou entre ser um ativo especulativo e um porto seguro, refletindo os anseios dos investidores.
O cenário global foi marcado por tensões comerciais, especialmente entre EUA e China, e conflitos no Oriente Médio, mas sinais de pânico rapidamente se dissiparam.
Mercados tradicionais em alta: os índices S&P 500 e Nasdaq atingiram novas máximas históricas.
A correlação do bitcoin com o ouro aumentou este ano, enquanto o ouro valorizou 22% e S&P 500 ganhou 5,5%.
A analista Sarah Uska observa que, mesmo com incertezas políticas e geopolíticas, o bitcoin manteve-se firmemente acima de US$ 100 mil.
Em junho, o bitcoin apresentou volatilidade controlada, oscilando entre US$ 100 mil e US$ 110 mil.
Luiz Calado, especialista em cripto, aponta que entraram US$ 2,7 bilhões em fundos cripto, evidenciando o interesse institucional pelo bitcoin.
A movimentação em ETFs de bitcoin superou US$ 1 trilhão desde janeiro de 2024, com patrimônio sob gestão de US$ 135 bilhões.
A BlackRock está considerando lançar ETFs atrelados a criptoativos como Solana e Cardano, reforçando a maturidade do mercado.
As ações da Coinbase também se valorizaram em mais de 40% no ano, evidenciando um novo momento na criptoeconomia.
Uska vê o próximo trimestre com um cenário construtivo, impulsionado por expectativas de cortes nas taxas de juros e contínua entrada de capital institucional.
Mattos destaca que a tendência de curto prazo é de consolidação entre US$ 105 mil e US$ 110 mil, mas novos gatilhos são necessários para aceleração de preços.
O ambiente permanece favorável ao bitcoin, com expectativa de flexibilização monetária beneficiando ativos de maior risco.