Sem Margem Equatorial, um Brasil na vanguarda do atraso
A exploração da Margem Equatorial é vista como crucial para manter a autossuficiência do Brasil em petróleo após a queda da produção do pré-sal. A Petrobras investe em medidas ambientais e sociais para garantir o desenvolvimento sustentável na região.
Em 2006, a descoberta do pré-sal durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva marcou a autossuficiência do Brasil em petróleo, objetivo desde Getúlio Vargas, criador da Petrobras.
O campo de Tupi no litoral do Rio de Janeiro simboliza essa virada histórica, agora com foco na Margem Equatorial, que se estende por mais de 2.000 km entre Amapá e Rio Grande do Norte.
Viabilizar a pesquisa nessa região é estratégico para a segurança energética e soberania nacional. Estudos estimam que o Brasil atingirá 5,3 milhões de barris/dia até 2030, mas a produção deverá declinar rapidamente depois.
Sem novas descobertas, o país pode voltar a ser um importador de petróleo na próxima década, o que aumentaria a vulnerabilidade econômica e social.
Estima-se uma perda de R$ 824 bilhões em tributos de 2031 a 2055, impactando programas sociais. A Petrobras se comprometeu com o desenvolvimento sustentável, seguindo exigências do Ibama e implementando centros de reabilitação ambiental.
Cientistas afirmam que vazamentos de petróleo têm baixa probabilidade de atingir a costa, e estudos do Serviço Geológico do Brasil contradizem mitos sobre corais na região.
A Margem Equatorial está a 175 km da costa e a 540 km da Foz do Amazonas, com a Petrobras tomando precauções significativas para proteger o ecossistema.
Investimentos de R$ 280 bilhões e a criação de 350 mil empregos são esperados, beneficiando as comunidades do Norte e Nordeste.
A margem enfrentou críticas de ambientalistas, mas é vital promover um diálogo equilibrado e inclusivo sobre transição energética, evitando um retrocesso no desenvolvimento.
As lutas de Getúlio Vargas e Lula permanecem unidas em defesa da Petrobras e do desenvolvimento sustentável e a soberania nacional.