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Sem reformas, gastos com previdência devem subir até R$ 600 bilhões ate 2040

Estudo alerta que sem reformas, os gastos do INSS podem atingir R$ 600 bilhões até 2040. Economia pressiona devido ao envelhecimento populacional e baixa natalidade, exigindo medidas urgentes.

Sem reforma previdenciária, INSS pode ter crescimento de gastos

De acordo com um estudo do Centro de Liderança Pública (CLP), os gastos do INSS podem aumentar em até R$ 600 bilhões até 2040, representando um crescimento de aproximadamente 50% em relação aos custos atuais.

O envelhecimento da população e a baixa taxa de natalidade estão pressionando as finanças públicas do Brasil. Os gastos com aposentadorias e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) são os principais desafios orçamentários, mesmo após a Reforma da Previdência de 2019.

O BPC é destinado a idosos de baixa renda e pessoas com deficiência que não conseguem atingir o tempo mínimo de contribuição à Previdência. Economistas consideram insuficientes as medidas do governo para conter a expansão desses benefícios.

Entre 2000 e 2025, a idade mediana da população brasileira subiu de 25 para 35 anos. Se essa tendência persistir, mais da metade da população terá mais de 40 anos em 15 anos.

Os gastos com a Previdência podem alcançar 8,3% do PIB até 2040, exigindo revisões constantes nas regras previdenciárias e um melhor equilíbrio entre benefícios assistenciais e contributivos.

O economista Daniel Duque sugere a desvinculação do salário mínimo dos benefícios previdenciários para evitar desincentivos à contribuição. Ele também destaca que o investimento público em saúde precisa ser ampliado para atender à demanda crescente da população idosa.

A despesa com educação pode sofrer queda, mesmo com gastos constantes por aluno, devido à diminuição no número de crianças e adolescentes.

Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA

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