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Sem regionalização operando de fato, meta do saneamento fica mais distante, afirma especialista

Especialista destaca a necessidade de regionalização e reestruturação dos contratos para alcançar as metas de saneamento até 2033. A falta de articulação entre municípios e estados pode comprometer o avanço na universalização do acesso ao saneamento básico.

Meta de universalização do saneamento básico no Brasil até 2033 pode ser alcançada com atuação efetiva dos estados e reestruturação dos arranjos regionais, afirma o advogado Fernando Vernalha.

Apenas nas regiões com concessões ou PPPs, a meta de 99% de acesso à água potável e 90% à coleta de esgoto está em andamento.

Vernalha destaca que os problemas estão nas regiões e municípios fora das concessões, onde muitos operam sem contratos duradouros. Isso compromete a regionalização, fundamental para a gestão eficiente do saneamento.

Ele propõe a efetivação da regionalização e a unificação da titularidade para melhorar o serviço. Sem isso, a gestão permanece fragmentada e ineficaz.

Embora reconheça os avanços, o advogado expressa ceticismo quanto ao cumprimento integral da meta até 2033, sugerindo que uma extensão de prazo até 2040 pode ser necessária.

Vernalha também aponta a falta de capacitação em municípios para estruturar novos projetos, propondo um programa nacional para qualificar concessões subnacionais, com um selo de qualidade que indique a capacidade dos municípios.

A articulação institucional e a capacidade técnica são cruciais para o avanço do saneamento e das infraestruturas no país, ressaltando o papel decisivo de estados e do governo federal.

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