Senado homenageia 19 mulheres com Prêmio Bertha Lutz
Senado homenageia mulheres que lutam pelos direitos femininos com o Prêmio Bertha Lutz. A cerimônia destaca a importância da paridade e da união entre gêneros na defesa dos direitos humanos.
O Senado entregou nesta 5ª feira (27.mar.2025) o Prêmio Bertha Lutz a 19 mulheres que se destacaram na defesa dos direitos femininos e de questões de gênero no Brasil.
Instituído em 2001, o prêmio homenageia a Bertha Lutz, bióloga, advogada e diplomata paulista, reconhecida como líder feminista. Ela lutou pelos direitos políticos das mulheres e foi deputada federal entre 1935 e 1937.
O Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz é entregue anualmente em março, mês do Dia Internacional da Mulher.
A senadora Leila Barros (PDT-DF) presidiu a sessão e destacou as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. Torres venceu o Globo de Ouro como melhor atriz de drama e concorreu ao Oscar por “Ainda Estou Aqui”. Montenegro, de 95 anos, tem uma carreira de 8 décadas e foi indicada ao Oscar por “Central do Brasil”.
A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) enfatizou a importância da participação masculina na proteção dos direitos humanos das mulheres e pediu unidade entre todos os setores.
A juíza Bruna dos Santos Costa Rodrigues, em nome das premiadas, ressaltou: “na pauta de gênero, não existe esquerda ou direita”.
As 19 personalidades premiadas em 2025 foram:
- Ani Heinrich Sanders, produtora rural do Piauí;
- Antonieta de Barros (in memoriam), primeira mulher negra eleita deputada em SC;
- Bruna dos Santos Costa Rodrigues, juíza no Ceará;
- Conceição Evaristo, escritora;
- Cristiane Rodrigues Britto, advogada e ex-ministra;
- Elaine Borges Monteiro Cassiano, reitora do IFMS;
- Elisa de Carvalho, pediatra e professora;
- Fernanda Montenegro, atriz;
- Fernanda Torres, atriz e escritora;
- Janete Ana Ribeiro Vaz, empreendedora;
- Jaqueline Gomes de Jesus, escritora e professora;
- Joana Marisa de Barros, médica mastologista;
- Lúcia Willadino Braga, neurocientista;
- Maria Terezinha Nunes, coordenadora da Rede Equidade;
- Marisa Serrano, ex-senadora;
- Patrícia de Amorim Rêgo, procuradora de Justiça;
- Tunísia Viana de Carvalho, ativista;
- Virgínia Mendes, filantropa;
- Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna.
Com informações da Agência Brasil.