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Senado quer ouvir presidente do BRB sobre compra do Banco Master

Senado convoca presidentes de bancos para esclarecer compra polêmica do Banco Master pelo BRB. A aquisição de 58% do capital por R$ 2 bilhões levanta preocupações sobre a credibilidade e riscos operacionais da estatal.

CAE aprova convite a presidentes do BRB e Banco Master

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou, em 29 de abril de 2025, o convite aos presidentes do BRB (Paulo Henrique Costa) e do Banco Master (Daniel Vorcaro) para esclarecer a compra de 58% do capital do Banco Master pela estatal por R$ 2 bilhões.

O pedido foi protocolado pelos senadores do DF: Damares Alves (Republicanos-DF), Izalci Lucas (PL-DF) e Leila Barros (PDT-DF), que consideram o negócio “polêmico” devido às fragilidades estruturais do Banco Master, conhecido por sua política agressiva de captação de recursos.

O requerimento destaca que a aquisição pode comprometer a credibilidade do BRB e expô-lo a riscos jurídicos, operacionais e reputacionais.

O Banco Master oferece CDBs com taxas que chegam a 140% do CDI, atraindo investidores. Apesar disso, a fusão é apoiada por executivos, incluindo o presidente do BRB, que defende um grupo financeiro mais competitivo.

O economista-chefe do Banco Master, Paulo Gala, chamou a fusão de “decisiva para ampliar concorrência e eficiência”, afirmando que a integração está sendo realizada com rigor técnico e respaldo regulatório.

O BRB teve um crescimento expressivo, aumentando de 650 mil para 8 milhões de clientes nos últimos seis anos, enquanto o Banco Master possui 10 milhões de clientes.

Em 2024, o Banco Master registrou um lucro líquido de R$ 1,07 bilhão, com crescimento de 100,7% em relação ao ano anterior. Com a fusão, o BRB poderia subir da 23ª para a 16ª posição entre os bancos brasileiros, alcançando um patrimônio total de cerca de R$ 110 bilhões.

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