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Senadores da Argentina derrubam juízes que Milei havia indicado por decreto ao Supremo

Senado argentino rejeita nomeações de juízes por decreto de Javier Milei. Decisão ocorre em meio a tensões políticas e acusações de abuso de poder por parte do presidente.

Senado da Argentina barra nomeação de juízes por decreto do presidente Javier Milei nesta quinta-feira (4).

Em fevereiro, Milei nomeou Ariel Lijo e Manuel García-Mansilla enquanto o Senado estava em recesso. A aprovação enfrentou resistência devido à minoria da coligação de Milei.

Lijo foi rejeitado por 43 votos a 27, enquanto García-Mansilla recebeu 51 votos contra. A Casa Rosada reprovou a decisão e reiterou que os senadores tiveram o ano passado para analisar as nomeações.

A controvérsia em torno de Lijo se deu por acusacões de conspiração, enquanto a legalidade de García-Mansilla na corte será discutida, dado que ele já foi empossado.

A sessão no Senado teve quórum após uma articulação entre peronistas e aliados de Maurício Macri, com 33 senadores da coligação União pela Pátria e outros partidos.

O senador Daniel Bensusán criticou a medida de Milei como um abuso de poder, que ignora a função do Congresso.

Milei estava nos EUA recebendo o prêmio "Make America Great Again" e sua vice, Victoria Villarruel, assumiu a presidência em sua ausência. A relação entre eles está tensa, com acusações de uma agenda própria da vice.

Villarruel defendeu sua posição, dizendo que a decisão sobre os juízes cabe ao Senado e não a ela.

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