Senadores republicanos pedem investigação sobre divulgação de informações confidenciais no Signal
Republicanos criticam vazamento de informações sobre ataque no Iêmen e solicitam investigação. O caso levanta preocupações sobre a segurança das comunicações entre altos funcionários do governo Trump.
Senadores republicanos solicitaram, em 26 de outubro, uma investigação sobre o vazamento de informações confidenciais de planos de ataque contra os Houthis no Iêmen, por meio do aplicativo Signal.
O senador Roger Wicker, presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado, e o Comitê de Inteligência, presidido pelo senador Tom Cotton, iniciarão a averiguação.
A senadora Lisa Murkowski criticou a falta de uma investigação semelhante caso o governo Biden estivesse envolvido, destacando a importância de um ambiente seguro nas comunicações do governo.
No dia 24, a revista The Atlantic revelou que o editor-chefe Jeffrey Goldberg foi adicionado, por engano, a um grupo que discutia planos militares, incluindo membros como J.D. Vance, Marco Rubio e Pete Hegseth.
O chat, criado para “coordenação sobre os Houthis”, levantou questões sobre a segurança de informações sensíveis.
Goldberg expressou ceticismo sobre a autenticidade do grupo até que os bombardeios previstos realmente ocorreram, revelando preocupações sobre o compartilhamento de informações em um canal inadequado.
No dia 26, The Atlantic divulgou mais mensagens, mostrando que Hegseth compartilhou detalhes sobre os ataques planejados.
A diretora de inteligência, Tulsi Gabbard, e o chefe da CIA, John Ratcliffe, enfrentaram críticas em audiência no Senado, com democratas pedindo a renúncia de Hegseth e questionando a veracidade das informações que foram compartilhadas.
Ratcliffe e Gabbard afirmaram que nenhuma informação confidencial foi divulgada, mas democratas contestaram suas declarações, sugerindo que o vazamento poderia comprometer a segurança das operações militares.