Senadores tentam impedir Trump de ordenar novos ataques ao Irã sem aval do Congresso
Críticas ao ataque de Trump às centrais nucleares do Irã geram divisões entre republicanos e democratas. Propostas no Congresso visam restringir a autoridade do presidente e garantir que futuras intervenções sejam autorizadas.
Decisão de Trump gera críticas por ataque ao Irã:
O presidente Donald Trump ordenou ataques às centrais nucleares do Irã, levando a críticas de políticos americanos, tanto da oposição quanto de aliados republicanos.
A Constituição dos EUA determina que apenas o Congresso pode declarar guerra, mas há leis que permitem ações pontuais do presidente. O governo Trump esclareceu que o país não está em guerra, mas busca desmantelar o programa nuclear iraniano.
O senador democrata Tim Kaine propôs uma resolução para que o Congresso aprove novos ataques ao Irã, com votação prevista para esta semana.
Os ataques de Trump dividiram os republicanos, que normalmente apoiam suas medidas. Alguns dentro do partido defendem que os EUA não devem entrar em novas guerras, contradizendo a proposta "Make America Great Again". Entre os críticos estão:
- Tucker Carlson
- Steve Bannon
- Marjorie Taylor Greene
A senadora Lisa Murkowski afirmou que apenas o Congresso tem poder constitucional para autorizar guerra. Na Câmara, o deputado Thomas Massie e o democrata Ro Khanna também propuseram resoluções semelhantes.
Trump atacou Massie nas redes sociais, afirmando que não é "MAGA". Massie respondeu: "Isso não é América Primeiro, amigos".
No lado democrata, há divisão sobre a resposta a Trump. A deputada Alexandra Ocasio-Cortez defendeu um impeachment, enquanto outros, pró-Israel, são contra limitações futuras aos ataques.
Com os republicanos mantendo a maioria nas duas casas, as medidas contra Trump têm pouca chance de avançar, a menos que mais republicanos se abstenham ou votem contra ele.