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Serviços seguem firmes, com projeção de perda de ritmo gradual, dizem economistas

Setor de serviços no Brasil apresenta crescimento contínuo em maio, superando meses anteriores. Apesar da resiliência, economistas apontam sinais de desaceleração moderada à frente.

Setor de serviços no Brasil mostra resiliência, segundo o IBGE. Em maio, o volume cresceu 0,1% em relação a abril, sendo o quarto mês consecutivo de alta. Abril foi revisado de 0,2% para 0,4%.

A XP reportou que as receitas de serviços cresceram 3,6% em relação ao ano anterior, com um aumento de 3,0% em 12 meses. O IBGE também indicou crescimento de 1,0% no trimestre até maio.

Entre os segmentos, 3 das 5 categorias principais cresceram em maio. Destaque para os Serviços de Informação e Comunicação, com aumento de 6% no ano, em grande parte por serviços de TI, que têm quase 13% de crescimento acumulado.

Na avaliação de Luis Otávio Leal, o setor de serviços é menos afetado pela macroeconomia, focando no ambiente de negócios e tecnologia. Apesar disso, os “Serviços Prestados às Famílias” mostraram uma leve perda de força.

A XP indica que o setor deve continuar crescendo, embora de forma moderada. Leonardo Costa do ASA aponta que a expansão é forte em áreas como TI e transportes, mas há fraqueza no consumo presencial e transporte de cargas.

Claudia Moreno do C6 Bank defende que, embora o desempenho de maio tenha sido ligeiramente abaixo do esperado, o setor deve concluir o ano com crescimento acima de 2%, impulsionado por estímulos governamentais.

André Valério do Inter confirma a robustez do setor, destacando o papel dos serviços de TI no crescimento, enquanto serviços às famílias enfrentam desafios. Ele prevê uma desaceleração e uma alta de 2,5% em 2025.

Igor Cadilhac do PicPay ressalta que o desempenho econômico é mantido pelo mercado de trabalho e massa salarial, mas espera uma desaceleração nítida devido a juros elevados e inflação persistente.

Finalmente, o Bradesco prevê um crescimento do PIB de 0,4% no segundo trimestre e 2,1% para o ano, considerando a tendência de desaceleração.

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