Sete soldados israelenses morrem em ataque com explosivos na Faixa de Gaza
Ataque em Khan Yunis representa um dos episódios mais letais para as forças israelenses desde o início da guerra. Situação gera pressão por um acordo para encerrar os combates em Gaza.
Sete soldados israelenses morreram em um ataque contra um blindado na Faixa de Gaza, conforme anunciou o Exército nesta quarta-feira. Este é um dos incidentes mais violentos contra as tropas de Israel em mais de 20 meses de guerra.
No ataque, ocorrido em Khan Yunis, no sul do território palestino, o veículo queimou devido a um artefato explosivo. O Exército divulgou as identidades dos sete militares do 605º batalhão de engenheiros de combate, que atuam em operações contra o Hamas.
Um dos mortos era um comandante do pelotão, que "caiu nos combates no sul da Faixa de Gaza". A guerra em Gaza começou após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de 1.219 pessoas em Israel, segundo a AFP.
As operações militares israelenses resultaram na morte de mais de 56.000 palestinos, conforme dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU. Desde o início do conflito, mais de 440 soldados israelenses faleceram no território palestino.
O incidente mais letal para as forças israelenses ocorreu em 22 de janeiro de 2024, com a morte de 21 soldados devido ao desabamento de prédios atacados.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que é "um dia difícil para o povo de Israel" e elogiou os "combatentes heroicos" que lutam contra o Hamas.
A morte dos soldados renovou os apelos por um acordo de paz em Gaza. O Fórum de Familiares Reféns e Desaparecidos afirmou que "a guerra em Gaza prossegue sem um objetivo claro e sem um plano concreto".