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Setor de bebidas investe 8% mais em anúncios, mas cresce abaixo do PIB

Indústria de bebidas no Brasil intensifica investimentos em marketing para atrair consumidores mais jovens e aumentar faturamento, enquanto enfrenta concorrência crescente de outros setores. O crescimento modesto no volume produzido e no faturamento ainda assim revela a importância das estratégias de engajamento em eventos e mídias sociais.

A indústria de bebidas no Brasil enfrenta desafios, mas aumentou em 8% os investimentos em marketing para 2024.

O faturamento cresceu 2,1%, somando R$ 210,6 bilhões, e o volume produzido subiu 1,2%, abaixo do PIB que foi de 3,4%.

A categoria de bebidas representa 3,47% dos gastos com publicidade, mas caiu de para 14º no ranking de anunciantes.

O segmento tenta atrair o público jovem; pesquisa indica que 73% da geração Z consumiu álcool nos últimos seis meses, um aumento de 7 pontos percentuais em dois anos.

A maior parte do marketing está voltada para mídia e patrocínios em eventos musicais e esportivos. Em 2023, os 10 maiores anunciantes do setor gastaram R$ 760 milhões em TV.

As despesas com bebidas alcoólicas devem aumentar 11,3% em 2024, totalizando R$ 40,5 bilhões.

O grupo Heineken patrocina diversos eventos e viabiliza um forte investimento em campanhas. A Eisenbahn será patrocinadora do festival The Town em setembro.

A Estrella Galicia também investe em música, com patrocínios a turnês de artistas populares.

O diretor da PepsiCo, Daniel Silber, destaca a necessidade de se conectar com diferentes faixas etárias através de estratégias de marketing personalizadas.

A Coca-Cola e a Budweiser também investem em eventos como a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, que acontecerá em breve.

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