Setor de supermercados diz temer que tarifaço de Trump provoque desemprego no Brasil
Setor supermercadista expressa preocupações com possíveis demissões devido a tarifas de importação dos EUA. Além disso, discussões sobre a venda de medicamentos em supermercados avançam no Congresso.
Associação Brasileira de Supermercados (Abras)
Marcio Milan, vice-presidente da Abras, afirmou que o setor teme pelo desemprego, mas acredita que a ajuda do governo pode amenizar a situação.
O setor também projeta uma redução nos preços de algumas categorias de produtos, embora Milan ressalte a falta de garantias claras sobre isso.
A Abras anunciou que as negociações para a venda de medicamentos em supermercados estão na fase final. Milan mencionou que a expectativa é de resolução "nos próximos meses".
Essas discussões começaram no início do ano, com a Abras e outras entidades apresentando sugestões para aumentar a eficiência do setor.
A proposta gerou controvérsias com as farmácias. Em junho, as redes de supermercados sugeriram um projeto para a venda de medicamentos isentos de prescrição (MIP) em áreas específicas dentro das lojas.
A ideia tem evoluído nas últimas semanas com o apoio do Conselho Federal de Farmácia (CFF).