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Setor financeiro questiona segurança do sistema após ataque hacker a prestadora de serviços do Pix

Crise de segurança no sistema financeiro brasileiro levanta críticas sobre a eficácia do Banco Central em detectar fraudes. Investigação em curso busca responsabilizar envolvidos no desvio de R$ 400 milhões, incluindo a integradora C&M Software e possíveis falhas na supervisão regulatória.

Indústria critica a segurança do sistema do Banco Central após ataque hacker à C&M Software.

O ataque resultou no desvio de pelo menos R$ 400 milhões das contas de reservas de instituições financeiras.

Uma fonte questiona: “Como conseguem desviar esse valor e o sistema do BC não detecta risco de fraude?”

Uma fração do dinheiro foi recuperada via o MED, mecanismo especial de devolução do Pix.

Alexander Coelho, especialista em cibersegurança, afirma que o incidente acende um alerta, mas não compromete a robustez do sistema. “O que falhou foi uma ponte específica usada por alguns bancos.”

A Polícia Federal e o Coaf estão investigando o caso. Instituições financeiras bloquearam os acessos da integradora.

Há indícios de que os hackers converteram parte dos valores desviados em criptoativos, complicando a investigação pela necessidade de cooperação internacional.

Além dos hackers, a C&M Software, as instituições afetadas e o Banco Central podem enfrentar responsabilidades civis pelo caso.

  • Empresas que venderam criptoativos podem ser responsabilizadas se não cumpriram diligências mínimas de KYC/AML.
  • Coelho: Responsabilidade recai primeiro sobre a integradora, podendo afetar instituições financeiras e o BC.

O Banco Central informou ter determinado à C&M o desligamento do acesso das instituições à sua infraestrutura após o ataque.

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