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Setor global de cruzeiros prevê 37,7 milhões de passageiros em 2025, alta de 8,9%

Setor de cruzeiros aponta para crescimento robusto em 2025, destacando aumento na atração de viajantes jovens e diversificação de experiências. Com novos investimentos e embarcações, a indústria se mantém resiliente diante da demanda crescente por férias no mar.

Setor global de cruzeiros deve movimentar 37,7 milhões de passageiros em 2025, alta de 8,9% em relação a 2024. Os dados são da CLIA (Cruise Lines International Association), divulgados em 10 de outubro.

O crescimento é impulsionado pela alta intenção de viagem entre diferentes faixas etárias, destacando-se os millennials e a geração X.

Especificamente para o Brasil, dados estarão disponíveis somente em setembro. A previsão é de que 11 novos navios entrem em operação em 2025, com 56 embarcações encomendadas até 2036, totalizando US$ 56,8 bilhões em investimentos.

Mais de 70% da frota global é composta por navios de pequeno e médio porte, focando na personalização e diversidade de experiências. Bud Darr, presidente da CLIA, afirma que os cruzeiros são um dos setores mais dínâmicos e resilientes do turismo, especialmente entre as gerações mais jovens.

Entre os destaques, 31% dos passageiros nos últimos dois anos estavam fazendo seu primeiro cruzeiro. O setor também observa a tendência de viagens multigeracionais, com quase um terço dos hóspedes viajando com várias gerações da mesma família.

As companhias investem em experiências diversificadas, desde aventuras em família a cruzeiros de expedição e roteiros culturais de alto padrão. Em 2024, os cruzeiros de expedição cresceram 22% em relação ao ano anterior, consolidando-se como o segmento de maior expansão.

No total, o setor recebeu 34,6 milhões de passageiros em 2024, com a América do Norte como o maior mercado emissor. Destinos como Caribe, Bahamas e Bermudas lideraram em popularidade com 43% dos embarques.

Embora represente apenas 2% do volume do turismo mundial, o setor de cruzeiros gerou um impacto econômico de US$ 168 bilhões em 2023, o maior já registrado. Nos EUA, esse impacto superou US$ 65 bilhões, gerando 290 mil empregos diretos e mais de US$ 25 bilhões em salários.

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