Setor privado comemora queda do decreto de Lula que aumentou IOF
Entidades empresariais elogiam Congresso por derrubada de aumento do IOF e reforçam a necessidade de revisar gastos do governo. As organizações destacam a importância de construir uma agenda fiscal que enfrente os reais desafios econômicos do país.
BRASÍLIA - Dez entidades empresariais apoiaram a decisão do Congresso de derrubar o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Em nota, afirmam compromisso com a estabilidade fiscal e defendem uma “agenda conectada com os verdadeiros desafios da nossa economia”.
Deputados e senadores rejeitaram o aumento do imposto proposto pelo governo, que visava arrecadar R$ 20 bilhões para fechar as contas deste ano e do próximo, após a equipe econômica conter R$ 30 bilhões em despesas.
“Parabenizamos o Congresso Nacional pela aprovação do projeto de decreto legislativo que susta o recente aumento do IOF”, afirmam as entidades. Reconhecem a atuação dos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, pela condução equilibrada do processo.
A nota é assinada pelas confederações nacionais da indústria, comércio, serviços, instituições financeiras, agronegócio, seguradoras, além da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).
Representantes do setor privado criticaram o aumento de impostos e defenderam a revisão dos gastos do governo. Na nota, as entidades reafirmam o compromisso com a estabilidade fiscal e se mantêm abertas ao diálogo sobre uma agenda tributária e fiscal mais conectada com os desafios econômicos.