Setor privado se une para tentar barrar no Congresso aumento do IOF
Setores produtivos alertam para os riscos do aumento do IOF e pedem ao Congresso que rejeite a medida. O manifesto destaca que a medida pode prejudicar investimentos e encarecer o crédito, afetando a economia nacional.
Setor privado se mobiliza contra aumento do IOF
Representantes da indústria, agronegócio, comércio, bancos e seguradoras pedem que o Congresso Nacional barrar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) anunciado pelo governo.
Um manifesto descreve o aumento como preocupante e prejudicial ao setor privado, pressionando o Congresso a rever o decreto governamental.
Associação de entidades como CNI, CNA, CNC, CNF, CNseg, e outras, denuncia que a medida aumenta custos.
O governo aumentou o IOF em:
- Operações de crédito para empresas
- Investimentos acima de R$ 50 mil por mês na previdência privada (VGBL)
- Operações cambiais para empresas e pessoas físicas
Após protestos, o governo recuou, isentando aplicações financeiras no exterior.
Entidades alertam que o aumento causará efeitos negativos sobre multinacionais e importações de equipamentos, encarecendo o crédito e aumentando a tributação em até 110% ao ano.
O líder da oposição, Rogério Marinho, apresentou proposta para suspender o aumento, que precisa da aprovação da maioria no Senado e Câmara.
As entidades afirmam que aumentar impostos não resolve os problemas orçamentários e pedem uma estratégia mais eficiente para garantir o equilíbrio fiscal e atrair investimentos.
Conclusão: O Brasil enfrenta uma alta carga tributária e o setor privado defende um modelo que favoreça o crescimento econômico em vez de mais impostos.