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Setor produtivo vê tarifa de Trump como infundada e prejudicial

CNA critica tarifas de 50% impostas pelos EUA e destaca impactos no comércio bilateral. Organizações brasileiras enfatizam a necessidade de negociações baseadas em dados e mantêm esperança em canais diplomáticos.

CNA critica tarifas comerciais dos EUA

A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) expressou preocupação, em nota, sobre a decisão “infundada” do presidente norte-americano Donald Trump de impor tarifas comerciais de 50% sobre produtos importados. A medida entra em vigor em agosto.

A CNA afirmou que tais tarifas prejudicam ambas as economias, causando danos a empresas e consumidores. Segundo a confederação, não há justificativa para a imposição, e as relações comerciais entre os países sempre foram benéficas.

Trump argumenta que o Brasil tem um deficit comercial com os EUA, vendendo mais do que compra. Contudo, dados mostram que os EUA têm superavit na balança comercial com o Brasil desde 2009.

O aumento tarifário impactará todas as importações brasileiras pelos norte-americanos, afetando significativamente o setor agrícola, crucial para as exportações do Brasil.

A CNA expressou a esperança de que a diplomacia predomine e que “razão e pragmatismo” prevaleçam na situação.

O Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) afirmou que a postura dos EUA, ao usar tarifas como instrumento de “disputa pessoal e ideológica”, ultrapassa os limites da democracia e carece de base factual.

O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Josué Gomes da Silva, defendeu a soberania do Brasil e destacou a importância da negociação baseada em fatos e estatísticas verdadeiras. Ele ressaltou que há oportunidades para expandir negócios entre Brasil e EUA, beneficiando ambas as populações.

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