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Setor público tem superávit primário de R$ 104 bi em janeiro. O que muda pra você?

Apesar do superávit primário em janeiro, o déficit acumulado em 12 meses demonstra a fragilidade das contas públicas. O governo busca equilibrar o orçamento e assegurar a confiança dos investidores, enquanto enfrenta desafios com o pacote de cortes de gastos.

Superávit primário do setor público consolidado em janeiro foi de R$ 104,096 bilhões, mas em 12 meses há um déficit de R$ 45,604 bilhões (0,38% do PIB).

O setor público abrange o governo central, Estados, municípios e estatais, excluindo a Petrobras, Eletrobras e bancos públicos.

Em janeiro, o governo central registrou superávit de R$ 102,778 bilhões, enquanto Estados e municípios superaram R$ 21,952 bilhões. As estatais apresentaram déficit de R$ 1,006 bilhão.

Importância dos dados: Eles ajudam investidores a avaliar as contas públicas, em um contexto de intensa discussão fiscal.

O arcabouço fiscal estipulou que o governo deve zerar o déficit, sinalizando contas públicas saudáveis e reduzindo a percepção de risco para investimentos no Brasil.

Consequências: Contas públicas equilibradas atraem investidores, elevando a bolsa e desvalorizando o dólar.

Recentemente, o mercado observou cortes no Bolsa Família. A eficácia dessas medidas ainda é incerta, e o pacote fiscal prevê economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.

Entretanto, há dúvidas quanto ao cumprimento dessas metas e à aprovação no Congresso.

Dívida bruta do Brasil atingiu R$ 8,940 trilhões em janeiro, ou 75,3% do PIB, uma queda em relação a 76,1% em dezembro.

Fatores que explicam essa variação incluem:

  • Efeito baixista das emissões líquidas da dívida bruta
  • Impacto dos juros nominais
  • Apreciação cambial
  • Alta nominal do PIB

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