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Shein, TikTok, DeepSeek: Startups impulsionam expansão chinesa e servem de exemplo para empreendedores brasileiros

O crescimento das startups na China impulsiona o setor tecnológico, com empresas como a MicroPort se destacando no Brasil. Especialistas indicam que a colaboração entre nações é crucial para que o Brasil também colha os frutos dessa experiência inovadora.

O poder econômico chinês é impulsionado pelas startups, como Shein, TikTok e DeepSeek. O sino-brasileiro In Hsieh destaca um ecossistema de investidores, fundos e universidades, fundamental para o crescimento tecnológico.

Segundo Hsieh, cerca de 30% da economia chinesa provém de internet e tecnologia. A formação de talentos e políticas públicas são cruciais. O Brasil, por sua vez, pode aprender com o modelo chinês, que promove a adaptação cultural e busca por parcerias.

A MicroPort, desenvolvedora de dispositivos médicos, exemplifica essa estratégia com sua expansão internacional e abertura de subsidiária no Brasil. A empresa está lançando o Toumai, um robô cirúrgico que permite telecirurgias em hospitais brasileiros.

Hsieh observa que poucas empresas brasileiras exploram o mercado chinês, onde agricultura e energias renováveis poderiam prosperar. José Ricardo dos Santos Júnior, CEO do Lide China, aponta uma distribuição crescente de startups fora dos polos tradicionais da China.

As startups chinesas, como a DJI, revolucionam setores como logística e veículos elétricos. Ricardo aposta no social commerce, prevendo o lançamento do TikTok Shop no Brasil.

William Tang, da AliExpress, acredita que o sucesso no Brasil demanda mais observação do que inovação extrema, em contraste com a China, onde a tecnologia inovadora é crucial. O apoio estatal é indispensável, com políticas que incluem isenção tributária e fundos significativos, como o de US$ 138 bilhões anunciado recentemente.

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