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Sidney Oliveira, da Ultrafarma, apostou nos genéricos e em programas populares de TV para crescer

Empresário do setor farmacêutico, Sidney Oliveira acumula polêmicas e processos ao longo de sua trajetória. Sua prisão levanta questões sobre sua carreira marcada por marketing agressivo e presença na mídia.

Sidney Oliveira, 71 anos, fundador e presidente da Ultrafarma, foi preso nesta terça-feira (12) na região metropolitana de São Paulo. Ele é conhecido pelo marketing agressivo da rede de farmácias e presença em programas populares de TV.

Oliveira começou sua trajetória no setor em uma farmácia aos nove anos e, nos anos 1970, comprou sua primeira farmácia trocando uma televisão e 24 promissórias. Sua abordagem de custos baixos e promoções de até 80% desafiou as líderes de mercado nos anos 2010.

O empresário já enfrentou problemas legais, incluindo condenação por receptação de medicamentos roubados e suspeitas de sonegação, que ele atribui a ingenuidades e perseguições de grandes redes.

Sua estratégia com medicamentos genéricos e forte presença na TV o ajudaram a atingir classes menos favorecidas. Oliveira ainda criou promoções como o Limpa Estoque e o Dia do Medicamento Barato.

A Ultrafarma também é destaque na publicidade, incluindo uma estação de metrô em São Paulo e um avatar em 3D do fundador. Em 2012 e 2016, ele tentou entrar na política, mas não foi eleito.

Durante a gestão de João Doria, a Ultrafarma teve publicidade controversa, sendo associada a projetos não formalizados. A empresa se tornou um dos principais anunciantes na televisão, mantendo programas de claudete Troiano e Ronnie Von.

Em 2021, a Ultrafarma se manteve patrocinando um programa de Sikêra Júnior durante polêmicas sobre comentários LGBTQIA+, elevando suas vendas no dia da controvérsia.

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