Sidney Oliveira, da Ultrafarma, confessou fraude fiscal e aceitou pagar R$ 32 milhões em processo recente; veja vídeo
Empresário é acusado de envolvimento em crime fiscal e organização criminosa. Sidney Oliveira já havia celebrado um acordo com o Ministério Público para evitar prisão em outro processo semelhante.
Empresário Sidney Oliveira, da Ultrafarma, foi preso temporariamente na terça-feira (12) por envolvimento em um suposto esquema de créditos tributários.
Recentemente, ele foi alvo de um processo criminal acusado de crime contra a ordem tributária e formação de organização criminosa entre 2018 e 2020.
Em maio, para evitar a prisão, Sidney assinou um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) com o Gaeco, comprometendo-se a pagar R$ 31,9 milhões em 60 parcelas e uma multa de R$ 91 mil, que poderia ser quitada com doações de remédios.
A homologação do acordo foi mediada pelo ex-deputado e promotor Fernando Capez em 29 de julho. Os processos atuais e de maio não são conectados.
Na ação recente, Sidney é acusado de participar de um esquema para recolher menos impostos da sua empresa. Os R$ 31,9 milhões referem-se a multas lavradas em processos de recursos, mas o MP não detalhou o motivo.
- Audiência virtual: Em 24 de junho, participar para assinar o benefício. Presentes: Fernando Capez e promotores do Gaeco.
- Ao ser questionado sobre fraude fiscal, Sidney negou, mas Capez afirmou que o acordo marcaria o fim dos processos penais.
- Sidney confirmou sua assinatura, ressaltando que leu os documentos.
Motivo da prisão: A operação que resultou na prisão de Sidney começou após investigações que mostraram a evolução patrimonial da mãe de um auditor fiscal, Artur Gomes da Silva Neto, que também foi preso e acusado de receber mais de R$ 1 bilhão em propina.
Documentos indicam que a mãe do auditor era sócia de uma empresa usada para lavar dinheiro de outras empresas.