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Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, ainda não pagou fiança de R$ 25 milhões que garantiu soltura da prisão

Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, entrega passaporte à Justiça e aguarda prazo de cinco dias para pagamento de fiança de R$ 25 milhões. O empresário é investigado em um esquema de propinas e créditos irregulares de ICMS na Operação Ícaro.

Empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, entregou seu passaporte à Justiça, mas ainda não pagou a fiança de R$ 25 milhões exigida para sua liberdade. O juiz concedeu prazo de cinco dias para que o pagamento seja realizado.

A decisão judicial, tomada após solicitação do Ministério Público de São Paulo (MPSP), permitiu a soltura de Oliveira e Mário Otávio Gomes, diretor da Fast Shop, ambos presos na Operação Ícaro, que investiga um esquema de propinas e créditos irregulares de ICMS.

Embora o MP considere o caso de "extrema gravidade", afirmou que não há mais necessidade de prisão preventiva. Restrições impostas incluem monitoramento eletrônico, recolhimento domiciliar noturno e proibição de contato com outros investigados.

As investigações apontam que Arthur Gomes da Silva Neto, auditor fiscal, seria o principal operador do esquema, que favorecia empresas como Ultrafarma e Fast Shop em ressarcimentos indevidos de ICMS. Uma empresa registrada em nome da mãe de Arthur funcionava como fachada para transações ilegais.

Oliveira já havia se envolvido em outro processo criminal relacionado a crime contra a ordem tributária, no qual firmou um acordo de não persecução penal (ANPP) em maio, comprometendo-se a pagar R$ 31,9 milhões em parcelas.

A Ultrafarma declarou que está colaborando com a investigação para esclarecer as informações, enquanto a Fast Shop afirmou não ter acesso ao conteúdo da apuração. A Sefaz iniciou procedimento administrativo para investigar a conduta do servidor envolvido.

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