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Sidney Oliveira e diretor da Fast Shop são soltos; Justiça mantém prisão de auditor fiscal suspeito de chefiar fraude bilionária

Empresários deixam prisão após decisão do MP-SP, enquanto auditor fiscal do esquema bilionário permanece detido. Investigação revela complexidade de fraudes envolvendo créditos de ICMS e empresas do varejo.

Liberação de empresários: Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, e Mário Otávio Gomes, diretor da Fast Shop, foram soltos após prisão na Operação Ícaro do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

Motivo da liberação: O MPSP não pediu a prorrogação das prisões temporárias. O auditor fiscal Arthur Gomes da Silva Neto permanece preso, enquanto outros envolvidos, como o empresário Celso Éder, seguem detidos; sua esposa, Tatiane Araújo, foi liberada.

Esquema criminoso: A investigação aponta um esquema de propinas e créditos irregulares de ICMS envolvendo auditores fiscais e empresas como Ultrafarma e Fast Shop. As irregularidades eram facilitadas por meio de ressarcimentos indevidos.

Funcionamento do esquema: A Smart Tax Consultoria, supostamente operada por Arthur, recebeu mais de R$ 1 bilhão da Fast Shop entre 2021 e 2022, usando documentos que davam aparência de legalidade ao esquema.

Intermediação e acesso indevido: Arthur intermediava pedidos fiscais e usava o certificado digital da Ultrafarma, permitindo a liberação de créditos tributários superiores ao devido.

Posicionamento das empresas: Ultrafarma não comentou a situação. A Fast Shop afirmou colaborar com as autoridades e desconhecer o conteúdo da investigação. A Sefaz instaurou um procedimento administrativo para investigar a conduta do servidor.

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