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Silêncio do mundo a ataques de Trump ao Brasil reforça perigo de região como 'quintal dos EUA', diz pesquisador

Silêncio da comunidade internacional destaca a gravidade da crise EUA-Brasil. Especialistas alertam que a falta de reação pode reforçar a hegemonia americana na América Latina.

Crise EUA-Brasil: A tensão entre Estados Unidos e Brasil, iniciada por medidas de Donald Trump, como aumento de tarifas e sanções ao STF, não gerou reações da comunidade internacional, segundo Christopher Sabatini, da Chatham House.

Sabatini destaca que silêncio da União Europeia e de organizações como OEA e ONU é surpreendente e reflete a hegemonia americana. "A América Latina é o quintal dos EUA."

A falta de resposta internacional ocorre devido a disputas internas envolvendo os EUA, criando um clima de "cada um por si". O impacto econômico das tarifas de Trump poderá alinhar a opinião pública brasileira contra Bolsonaro, beneficiando Lula e novas lideranças no bolsonarismo.

A crise entre os países pode se agravar com o julgamento de Bolsonaro e as eleições de 2026. Sabatini acredita que, se o ex-presidente for condenado, os EUA poderão intensificar a pressão com sanções contra o governo Lula.

A saída para a crise, segundo Sabatini, não está em negociações, pois ambas as partes enfrentariam perdas políticas. A intervenção de Trump sinaliza um perigo para a democracia brasileira.

O silêncio da Europa e de instituições internacionais é visto como um apoio à visão de Trump sobre a intervenção política no Brasil, aumentando as tensões em uma situação já crítica.

O julgamento de Bolsonaro poderá desencadear uma nova crise, onde os EUA poderiam introduzir sanções pessoais a membros do governo Lula, afetando severamente a relação diplomaticas entre as maiores economias do Hemisfério Ocidental.

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