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Silvinei nega operação para barrar voto em Lula e diz que estava em churrasco no 8/1

Silvinei Vasques se defende de acusações no STF e afirma que suas ações na PRF não tinham viés político. Ex-diretor nega relação com ataques de 8 de janeiro e relata abusos por parte de policiais durante sua detenção.

Depoimento de Silvinei Vasques: O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal negou ter ordenado operações para barrar o trânsito de eleitores no segundo turno das eleições de 2022.

Vasques é réu por tentativa de golpe no Supremo Tribunal Federal e afirmou: “Não fiz nada de errado”, atribuindo suas ações a ordens do ministro da Justiça.

Ele apresentou dados dizendo que a atuação da PRF no dia da votação foi equivalente a anos anteriores, com 324 ônibus abordados no Nordeste e 28 mil pessoas verificadas. “Não tem como interferir num universo de 150 milhões”, destacou.

No ano de 2023, foram abordados 321 ônibus na mesma região, um número semelhante ao de 2022.

Vasques informou que apenas 13 ônibus foram recolhidos no dia 30 de outubro de 2022, por problemas mecânicos. Ele ressaltou que a PRF até escoltou ônibus em algumas situações.

O ex-diretor também negou envolvimento nos ataques de 8 de Janeiro, afirmando que estava em casa, celebrando seu aniversário em Santa Catarina.

Em relação à política, afirmou que sua gestão na PRF não teve interferências políticas e que, em dois governos, não houve indicações políticas para a corporação.

Silvinei ainda mencionou abusos cometidos por policiais na apuração do seu caso, contando que, apesar de um alerta médico para internação, foi levado à detenção. Ele criticou a situação, afirmando que tal ação foi motivada por um conflito entre a PRF e a Polícia Federal.

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