Sindicatos de Hollywood criticam suspensão do programa de Jimmy Kimmel
Sindicatos de Hollywood expressam indignação com a suspensão do programa de Jimmy Kimmel, afirmando que a decisão representa uma ameaça à liberdade de expressão. A ABC, pressionada por afiliadas e o governo Trump, reagiu aos comentários controversos do apresentador sobre o assassinato do ativista Charlie Kirk.
Sindicatos e organizações de Hollywood protestam contra a suspensão do programa “Jimmy Kimmel Live” pela ABC, ocorrida em 17 de setembro de 2025.
A decisão da emissora, parte da Disney, foi influenciada por pressões de afiliadas e do governo de Donald Trump, após comentários do apresentador sobre o assassinato do ativista de direita Charlie Kirk.
Kimmel comparou o luto de Trump pela morte de Kirk a “uma criança de 4 anos lamentando a morte de um peixinho”.
A FCC, liderada por Brendan Carr, afirmou que os comentários de Kimmel poderiam violar os padrões de radiodifusão.
A Nexstar Media Group, que opera 32 afiliadas da ABC, também anunciou a substituição do programa.
Trump comemorou a suspensão e sugeriu que a NBC deveria fazer o mesmo com Jimmy Fallon e Seth Meyers.
Kirk, de 31 anos, foi assassinado durante um discurso na Universidade Utah Valley. O autor, Tyler Robinson, se entregou ao FBI.
Sindicatos, incluindo WGA West e SAG-AFTRA, condenaram a decisão, defendendo a liberdade de expressão. Declararam: “Silenciar-nos empobrece o mundo inteiro”.
A AFM afirmou que a ação da FCC é um exemplo de censura estatal.