Sistema de emergência estava ativo em Boeing que caiu na Índia
Investigadores buscam esclarecer o que levou à queda do Boeing 787, que resultou em uma tragédia com 270 mortes. Sistema de emergência da aeronave funcionou, despertando preocupações sobre a segurança dos motores.
Investigadores confirmaram que a RAT (Ram Air Turbine) do Boeing 787 Dreamliner da Air India estava ativa quando a aeronave caiu em Ahmedabad, Índia, em 12 de junho de 2025, resultando na morte de cerca de 270 pessoas.
A ativação deste sistema de emergência sugere uma possível falha motora durante a decolagem do voo 171. Dados do Flightradar24 indicam que a aeronave alcançou apenas 190 metros de altitude antes de interromper a transmissão.
A RAT é uma hélice localizada na parte inferior da fuselagem que atua como gerador de reserva. O manual do Boeing 787 estabelece que este sistema é acionado automaticamente na falha de ambos os motores ou em casos de baixa pressão nos sistemas hidráulicos.
Este acidente é o primeiro fatal envolvendo um Boeing 787 desde sua entrada em serviço em 2011. Os destroços atingiram um dormitório para estudantes.
Anthony Brickhouse, consultor de segurança aeroespacial, destacou que uma falha em 2 motores é extremamente rara. O único sobrevivente, Viswash Kumar Ramesh, declarou que o avião "congelou no ar" antes da colisão e escapou pela saída de emergência.
A investigação está em andamento, analisando erros de manutenção, falhas da tripulação e potenciais problemas de projeto. O Ministério da Aviação Civil da Índia seguirá divulgando atualizações. Tanto a Boeing quanto a GE Aerospace não comentaram o caso.