Sob ataque de Trump, Harvard rompe silêncio sobre ideologia
Harvard defende sua posição em relação às acusações do governo e reafirma seu compromisso com a liberdade de expressão e diversidade. A universidade critica a ação do governo Trump, que bloqueou bilhões em financiamentos, como uma ameaça a suas liberdades fundamentais.
Universidade de Harvard contestou a secretária de Educação dos EUA, Linda McMahon, sobre alegações de viés político partidário. Harvard declarou que o "exagero" do governo está ameaçando liberdades fundamentais.
A resposta de Harvard ocorreu após McMahon afirmar que a universidade é inelegível para novas bolsas federais de pesquisa devido ao viés ideológico e à má gestão. O governo Trump já bloqueou US$ 2,2 bilhões em financiamento federal, criticando a instituição pela resposta ao antissemitismo no campus.
O presidente Donald Trump sugeriu que Harvard perca seu status de isenção fiscal, levando a universidade a processar o governo, alegando "exigências inconstitucionais" sobre sua governança e políticas de diversidade.
Na recente carta, Garber listou as mudanças na universidade, incluindo a implementação de medidas contra o antissemitismo e promoção da liberdade de pensamento.
Agências americanas estão investigando Harvard por suposta discriminação e gestão do antissemitismo. Garber expressou arrependimento por não atender às altas expectativas da comunidade.
- O Departamento de Educação e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos estão investigando Harvard e a Harvard Law Review.
- O “Washington Free Beacon” relatou discriminação racial na seleção de autores da revista.
Garber afirmou que o emprego em Harvard é "baseado em mérito e desempenho". A EEOC, enquanto isso, investiga as práticas de contratação da universidade.
Harvard busca promover um ambiente que respeite as diferenças, focando em indivíduos, em vez de raça, seguindo uma decisão da Suprema Corte dos EUA de 2023 sobre admissões.
Garber finalizou a carta reafirmando sua disposição para um diálogo com a secretária McMahon.