Sobrinho de Bolsonaro diz que fugiu para Argentina e reclama de demora para anistia
Léo Índio, foragido na Argentina, critica a falta de ação por parte de aliados em busca de anistia. Em entrevista, ele minimiza sua participação nos eventos de 8 de Janeiro e reafirma sua inocência.
Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, está foragido na Argentina após ser acusado de tentativa de golpe.
Na entrevista à rádio Massa FM, Léo Índio revelou estar no país há 22 dias e mencionou que precisa se apresentar às autoridades argentinas em pouco mais de dois meses.
Ele criticou a inação de parlamentares aliados ao bolsonarismo sobre a anistia para os envolvidos na tentativa de golpe, afirmando que a proposta não avançou como esperado.
Sobre sua participação nos eventos de 8 de Janeiro, Léo Índio minimizou sua ação, dizendo que foi incluído no processo por tirar uma selfie na Praça dos Três Poderes.
As acusações contra ele incluem:
- Associação criminosa armada
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
- Golpe de Estado
- Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União
- Deterioração de patrimônio tombado
Léo Índio também tentou se eleger para a Câmara de Vereadores de Cascavel (PR) em 2020, mas obteve apenas 739 votos.