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Socorro de R$ 4 bi do governo às companhias aéreas atrasa 1 ano e só deve sair em setembro

Pacote de crédito de R$ 4 bilhões para companhias aéreas enfrenta atrasos e pode impactar reestruturações financeiras. Azul Linhas Aéreas cita demora do governo como um dos fatores que agravaram sua crise de dívidas.

Pacote de crédito para companhias aéreas foi aprovado em agosto de 2022 e começará a ser liberado apenas no fim de setembro, gerando atraso de um mês em relação ao cronograma inicial de abril.

O Ministério de Portos e Aeroportos havia informado que os recursos, totalizando R$ 4 bilhões, seriam liberados em agosto. As companhias precisarão apresentar contrapartidas sobre sustentabilidade e aviação regional.

A Azul Linhas Aéreas, em reestruturação nos EUA, citou a demora na liberação dos recursos como um dos fatores de sua crise financeira. A companhia busca eliminar US$ 2 bilhões em dívidas.

Segundo a Azul, a crise começou na pandemia de Covid-19 e foi agravada por altos preços do dólar, juros elevados e enchentes no Rio Grande do Sul, que impactaram 10% de suas receitas. A empresa precisava de US$ 800 milhões para suas operações.

Comitê Gestor formado pelo governo é responsável pela gestão dos recursos. As regras permitem empréstimos de até R$ 1,2 bilhão para empresas com mais de 1% do mercado de passageiros domésticos e até R$ 200 milhões abaixo desse percentual.

O governo espera que esse socorro minimize as dificuldades financeiras que o setor enfrenta desde a pandemia. O ministro Sílvio Costa Filho destacou o impacto da Covid-19 na movimentação aérea e na produção de aeronaves.

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