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Sofro “maior perseguição político-judicial da história”, diz Bolsonaro

Bolsonaro se defende antes do julgamento no STF, alegando perseguição política e ausência de provas contra si. O ex-presidente enfrenta a possibilidade de se tornar réu por tentativa de golpe de Estado, e o Supremo Tribunal Federal analisará sua denúncia junto a outros acusados.

Jair Bolsonaro se defende antes do julgamento no STF

Poucas horas antes do julgamento no STF por tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirma ser vítima de "maior perseguição político-judicial da história do Brasil". Sua mensagem foi compartilhada em grupos de WhatsApp.

O julgamento da denúncia da PGR contra Bolsonaro ocorrerá nesta terça-feira (25.mar), às 9h30. Se aceita, dará início a uma ação penal.

Bolsonaro negou qualquer crime, afirmando ter "sempre agido dentro das quatro linhas da Constituição". Ele descreveu o processo contra si como uma "aberração" e denunciou a pressão sobre testemunhas.

O ex-presidente chegará a Brasília com o deputado Luciano Zucco e outros membros do PL. Além dele, outras sete pessoas também podem se tornar réus.

Detalhes do julgamento:

  • 5 ministros analisarão as defesas para decidir sobre a ação penal.
  • Primeira sessão: 25.mar, às 9h30 e 14h. Segunda sessão: 26.mar, às 9h30.
  • Esquema especial de segurança foi preparado pelo Supremo.

Procedimento do julgamento:

  • O relator do caso, Alexandre de Moraes, lerá o relatório.
  • Paulo Gonet, procurador-geral, terá 30 minutos para expor sua acusação.
  • As defesas terão 15 minutos cada para argumentar.
  • A expectativa é de que os ministros votem sobre as preliminares no próprio dia 25.

Bolsonaro conclui sua mensagem enfatizando que não houve golpe de Estado e que confia na Justiça. Ele se declara preparado para disputar a eleição presidencial de 2026.

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