Solidariedade e PRD oficializam federação na Câmara
Federação entre Solidariedade e PRD busca fortalecer posições centristas e garantir recursos em um cenário eleitoral adverso. A formalização da aliança ainda aguarda registro no TSE e promete decisões conjuntas para as próximas eleições.
Partidos Solidariedade e PRD oficializam federação
Na quarta-feira (25.jun.2025), os partidos Solidariedade e PRD firmaram uma federação partidária durante um evento na Câmara dos Deputados.
Juntas, as siglas possuem 10 deputados federais e 138 prefeitos eleitos em 2024.
A formalização ainda precisa ser protocolada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A federação visa evitar o asfixiamento financeiro das siglas devido ao endurecimento nas regras de distribuição de recursos públicos a partir de 2026.
O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que será o vice-presidente da federação, disse: “Estamos trabalhando para construir uma candidatura ao centro. Vamos trabalhar contra extremos.”
A presidência ficará com Ovasco Resende do PRD. A federação terá validade mínima de 4 anos e tomará decisões conjuntas sobre candidaturas e alianças.
O senador José Reguffe (Solidariedade-DF) afirmou que a federação é “uma alternativa de um centro democrático.”
A deputada Marília Arraes (Solidariedade-PE) mencionou discordâncias, defendendo o presidente Lula enquanto outros têm críticas.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), elogiou a articulação, destacando que “a presidência da Câmara está de portas abertas para essa federação.”
A federação é um passo para superar a cláusula de desempenho. PRD e Solidariedade já passaram por fusões anteriores.
A cláusula na lei eleitoral determina que partidos que não alcançarem determinados critérios não terão acesso a recursos do fundo partidário e à propaganda gratuita.
Os critérios para 2026 são: