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Solução para Master pode passar por liquidação privada de ativos que não ficam com BRB

Negociações sobre ativos do Master avançam com proposta de liquidação privada, envolvendo o FGC. O BRB busca racionalizar a transação, enquanto o Banco Central acompanha de perto o processo.

Liquidação de ativos do Master em negociação

A liquidação privada dos ativos e passivos do Master, que não foram incluídos na compra do banco de Daniel Vorcaro pelo BRB (Banco de Brasília), está em discussão.

A proposta envolve o FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que protege depósitos de até R$ 250 mil. Isso surge após o BRB sinalizar que ficaria com uma fatia menor do Master.

O acordo inicial previa R$ 23 bilhões de ativos de maior risco e menor liquidez, agora definidos como "good bank" (banco bom) e "bad bank" (banco ruim). O "bad bank" passaria por liquidação privada.

No novo plano, o BRB manteria operações como o Credcesta e o Will Bank, totalizando cerca de R$ 33 bilhões. A auditoria do BRB revisa contratos, que podem incluir ativos de crédito no "bad bank", junto com precatórios e ações judiciais.

O FGC poderá coordenar a liquidação, contratando um terceiro para o processo. A aprovação do conselho e jurídico do fundo é necessária. O modelo de separação de "good bank" e "bad bank" é comum, com precedentes na década de 1990.

Se as negociações não avançarem, uma intervenção do Banco Central (BC) pode ser considerada. O BC analisa as propostas e seu impacto na estabilidade financeira.

Reuniões em andamento

O presidente do BC, Gabriel Galípolo, já se reuniu com dirigentes de grandes bancos, incluindo Itaú, Bradesco, Santander, e BTG Pactual. Vorcaro e Costa também participaram de reuniões recentes no BC.

Até o momento, nenhuma proposta oficial foi 제출ida ao FGC. Enquanto isso, Banco do Brasil e Caixa Econômica expressam preocupação por não estarem incluídos nas discussões.

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