‘Sou mais radical do que Milei na economia’, diz Ciro Nogueira
Senador Ciro Nogueira defende a extinção de estatais e sugere uso de recursos para áreas essenciais, enquanto críticos questionam a radicalidade de suas propostas. O debate sobre privatização no Brasil ganha força, refletindo realidades políticas e econômicas complexas.
Senador Ciro Nogueira faz declarações contundentes sobre a economia brasileira durante evento na Confederação Nacional do Comércio.
Nogueira se vê como mais radical que o presidente argentino Javier Milei e propõe a extinção de estatais no Brasil. Os recursos economizados seriam destinados a áreas prioritárias, como educação e infraestrutura.
O ex-ministro-chefe da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro expressou frustração por não conseguir avançar com reforma administrativa devido a resistências internas. Ele defende um Estado menor e a transformação de estatais em um grande fundo soberano.
Nogueira criticou a direita brasileira, acusando parte de ser estatizante e corporativista. Comparou sua postura à de Milei, que implementou um plano de corte de gastos conhecido como “motoserra”.
Analistas políticos questionam a radicalidade de Nogueira, já que seu histórico é visto como típico do centrão. Seu discurso é considerado uma tentativa de se alinhar à moda de privatização e redução do Estado.
A discussão sobre a privatização de estatais é complexa e polarizadora. Defensores argumentam por privatizações de empresas deficitárias, enquanto opositores acreditam que o Estado deve manter empresas rentáveis. O debate se intensifica em relação à gestão das estatais, que parece ser a questão central.