HOME FEEDBACK

Split payment da reforma tributária é preparado para iniciar em transações entre empresas (B2B)

Split payment começa com transações B2B e busca garantir funcionalidade sem travar o comércio. Software para a nova tributação já está em fase avançada, com lançamento previsto para 2026.

Implantação do Split Payment

A reforma tributária prevê o split payment que começa com transações B2B (entre empresas). Cristiane Coelho, da CNF, destacou a importância de um aperfeiçoamento gradual para evitar desafios excessivos na implementação.

A CNF participa de discussões ativas com o governo para definir o funcionamento do sistema em diversos meios de pagamento, como boleto, TED e PIX.

O objetivo é garantir que o sistema não impeça transações comerciais, mas facilite a atividade tributária. A proposta permite que o adquirente solicite o pagamento com split para assegurar o crédito tributário.

Ainda não há prazo definido para o funcionamento do sistema, mas a expectativa é que fique "pronto o mais rápido possível". O novo sistema deverá arrecadar R$ 1,5 trilhão em tributos em 2024.

Três Níveis de Sofisticação

  • Simplificado
  • Inteligente: devolução do tributo em até três dias úteis.
  • Superinteligente: consulta em tempo real.

Luiz Dias, da Receita Federal, afirma que a adoção do split deve garantir o direito ao crédito tributário e que uma dose de cautela é necessária, especialmente em setores informais.

Preparação Tecnológica

Robson Dias Lima, do Serpro, informou que o software da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) já está pronto e permitirá testar a nova tributação em ambientes controlados. No total, serão 16 novos sistemas e melhorias em 20 existentes, com investimentos de R$ 400 milhões.

A nova plataforma será acessada através do portal Gov.br e promete uma experiência unificada para o contribuinte, processando cerca de 70 milhões de operações comerciais por ano.

Testes e Lançamento

O Serpro lançará um ambiente restrito em junho para que 500 empresas testem suas integrações. A expectativa é que a nova estrutura entre em operação em 1º de janeiro de 2026, com ajustes baseados em feedback até 2027.

Um portal da reforma será criado para facilitar a comunicação, incluindo uma calculadora tributária em código aberto, promovendo transparência na interpretação da legislação.

Leia mais em exame