Stablecoins estão avançando menos sobre o money market e mais como meio de pagamento, diz Galípolo
Gabriel Galípolo destaca que as stablecoins têm se consolidado mais como meio de pagamento do que como parte do mercado monetário. Ele ressalta a importância de diferenciar os ativos digitais e suas funções na economia.
Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, discutiu as stablecoins em evento no Blockchain Rio 2025.
Essas criptomoedas, emitidas pela iniciativa privada, têm cotação atrelada a moedas tradicionais, como o dólar. Galípolo destacou que elas estão avançando menos no mercado monetário e funcionam mais como meio de pagamento.
O mercado monetário abrange títulos de curto prazo, usados para gerenciar a liquidez e financiar necessidades de curto prazo de governos, bancos e empresas.
Ele comentou sobre a lei de regulamentação das stablecoins nos EUA, o “Genius Act”, que proíbe o pagamento de juros, reduzindo a concorrência com o mercado monetário. O principal uso continua sendo facilitar o acesso a moedas fortes para transações, especialmente em remessas e pagamentos internacionais.
Galípolo enfatizou a importância de diferenciar os tipos de criptomoedas, afirmando que uma moeda deve ser meio de troca, reserva de valor e unidade de medida, características que nem todas as criptomoedas têm.