Stablecoins viram as queridinhas do mercado financeiro
Stablecoins se consolidam como ferramentas essenciais para transações financeiras, atraindo a atenção de instituições ao redor do mundo. Com inovações na infraestrutura de pagamentos, elas prometem transformar a maneira como lidamos com dinheiro no dia a dia.
Stablecoins: o novo paradigma financeiro
Nos últimos anos, as stablecoins ganharam destaque no universo financeiro, sendo reconhecidas por grandes instituições e Bancos Centrais. Mas, o que são elas?
Definidas como representações digitais de valor ancoradas em ativos estáveis (como moedas fiduciárias) e emitidas em redes blockchain, as stablecoins oferecem liquidação instantânea, transparência e programabilidade. Este novo formato de dinheiro combina agilidade e estabilidade, tornando-se atrativo para players institucionais.
As stablecoins facilitam pagamentos internacionais, eliminando fricções dos sistemas tradicionais. Um exemplo é a possibilidade de transferir USDC ou USDT em segundos, sem taxas elevadas e intermediários.
A Mastercard anunciou a integração de stablecoins em sua rede, permitindo que comerciantes aceitem esses ativos diretamente. Em 2024, o volume de transações em stablecoins superou o da Visa, sem sinais de desaceleração.
No Brasil, o Pix já resolveu muitos problemas de pagamento, mas a realidade global é diferente, com países como Argentina e Nigéria adotando stablecoins como reservas de valor.
Enquanto as exchanges e bancos facilitam a conversão de moedas locais em stablecoins, é vital que o Brasil regule essas operações, classificando-as como commodities.
A mudança de postura dos EUA em relação às stablecoins, a não criação de uma CBDC nacional, e a crescente aceitação global estão acelerando sua adoção.
Essas transformações estão reconfigurando as infraestruturas financeiras e moldando o futuro dos pagamentos. O convite é para estudar e construir este novo capítulo do dinheiro.
Gustavo Cunha é fundador da Fintrender.com