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Startup cria sistema para exportação de celulose e 'venda em águas'

Após superar complicações da Covid-19, Luiz Simões fundou a HXtos para revolucionar a logística de celulose no Brasil. A startup inova com um sistema que rastreia cargas soltas em tempo real, facilitando a movimentação no porto de Santos.

Luiz Simões, empresário de logística, foi internado durante a pandemia da Covid-19 em 2020. Sua experiência no hospital o inspirou a criar uma nova startup: a HXtos.

HXtos atua no porto de Santos com um sistema inovador, a venda em águas, que permite cargas com documentação incompleta ou a mudança de destino durante a viagem.

O sistema é voltado para a indústria da celulose, embarcada em caixas, e já conquistou clientes como Bracell, Suzano e Eldorado.

O HXtos resolve problemas da antiga adaptação de sistemas para cargas soltas, oferecendo um rastreamento preciso de cada caixa no navio. "Sabemos exatamente onde cada caixa está", afirma Simões.

A liberdade para o exportador foi ampliada com a nova operação, permitindo mudanças durante o trajeto. As caixas de celulose, embora semelhantes, apresentam tonalidades diferentes.

A HXtos também testa na China o Hatch List, que facilita a movimentação e reduz erros na entrega. O aplicativo mostra a carga em tempo real, evitando o desembarque desnecessário.

No primeiro semestre de 2022, o Brasil exportou US$ 8,75 bilhões em celulose, com 45% das exportações saindo de Santos. Simões busca internacionalização, tendo visitado países como Uruguai, Chile e China.

A HXtos opera 24 horas e já demonstra sucesso em terminais grandes, aumentando sua credibilidade. "Nosso produto funciona em terminais maiores", conclui Simões.

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