STF condena homem que furtou bola autografada por Neymar no Congresso
Empresário é condenado por furto de item autografado durante invasão ao Congresso. Além da prisão, ele terá que pagar R$ 30 milhões por danos morais coletivos.
A 1ª Turma do STF condenou o empresário Nelson Ribeiro Fonseca Júnior a 17 anos de prisão por furtar uma bola autografada por Neymar na invasão ao Congresso Nacional em 8 de janeiro de 2023.
A decisão foi tomada em 30 de junho de 2025, com a maioria dos ministros seguindo o voto do relator, Alexandre de Moraes.
Nelson foi considerado culpado por 6 crimes:
- golpe de Estado
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito
- dano qualificado
- furto qualificado
- associação criminosa armada
- deterioração de patrimônio tombado
Em adição à reclusão, ele deverá pagar R$ 30 milhões por danos morais coletivos.
Morador de Sorocaba (SP), ele devolveu a bola à polícia 30 dias depois, alegando que a encontrou no chão do Congresso.
Os ministros Cristiano Zanin e Luiz Fux divergiram do voto do relator, propondo penas menores.
Nelson é um dos mais de 500 condenados pelos atos de 8 de janeiro, quando grupos invadiram o Congresso e depredaram o Palácio do Planalto e o STF.
Os invasores vandalizaram o Salão Verde, danificaram equipamentos de votação e destruíram móveis no STF, incluindo o Brasão da República.