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STF condena réu a 17 anos de prisão por furto da bola de Neymar em atos golpistas

Condenado por envolvimento nos ataques a Brasília, Nelson Ribeiro Fonseca Júnior deverá cumprir 17 anos de prisão em regime fechado. A decisão unânime da Primeira Turma do STF levou em conta os crimes de furto e adesão ideológica ao movimento golpista.

Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Nelson Ribeiro Fonseca Júnior a 17 anos de prisão em regime fechado pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

A decisão foi da Primeira Turma do STF, com voto do ministro Alexandre de Moraes, seguido por Cármen Lúcia e Flávio Dino.

Fonseca foi flagrado furtando itens na invasão da Câmara dos Deputados, como:

  • bola de futebol autografada por Neymar
  • camiseta da Seleção Brasileira
  • quadro
  • miniatura de capacete da Força Aérea Brasileira

Para Moraes, a conduta do réu mostra adesão ideológica ao movimento golpista, o que justificou o aumento da pena.

Fonseca foi condenado por seis crimes e deverá pagar 250 dias-multa.

O ministro Luiz Fux divergiu parcialmente, propondo uma pena de 11 anos e 6 meses, citando falta de provas para golpe de Estado.

O ministro Cristiano Zanin sugeriu 15 anos de prisão, adotando interpretação mais branda.

A defesa alegou que Fonseca pegou a bola para “protegê-la”, mas essa tese foi rejeitada. Moraes destacou que a devolução da bola 20 dias depois caracteriza dolo e não exclui a ilicitude.

Os advogados também pediram a absolvição de Fonseca, questionando a competência do STF, mas esses argumentos foram rejeitados pela Corte.

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