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STF e Executivo ignoram separação de Poderes, diz bancada do agro

Deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária levantam preocupações sobre as interferências do STF e do Executivo nas decisões do Congresso. Durante o evento, discutiram temas cruciais para o setor agropecuário, como demarcação de terras indígenas e burocracia que afeta a segurança jurídica.

Deputado Pedro Lupion, presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), criticou nesta quarta-feira (26.mar.2025) um suposto “consórcio” entre o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Poder Executivo contra as decisões do Congresso.

As declarações ocorreram durante o lançamento da Agenda Legislativa de 2025 da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), no Senado Federal. Temas discutidos incluíram:

  • Marco Temporal para demarcação de terras indígenas
  • Invasões de propriedades rurais
  • Dificuldades de financiamento

Lupion afirmou: “Estamos em pleno 2025 discutindo ainda direito de propriedade e a segurança jurídica dos produtores. Uma intervenção de outros poderes tenta tolher nossa capacidade de articulação.”

Participantes destacaram que a burocracia excessiva compromete o desenvolvimento do agro e a segurança jurídica.

O senador Zequinha Marinho (PL-PA) criticou a “bagunça fundiária” na Amazônia e a possibilidade de novas demarcações de terras indígenas, citando:

  • 46 novas terras indígenas a serem criadas no Pará
  • 25% do território já homologado
  • Perspectiva de alcançar 50% em breve

Marinho sugeriu que o objetivo das demarcações não é apenas atender os povos indígenas, mas sim um interesse estratégico maior, caracterizando-o como uma “cilada”.

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