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STF estuda encerrar contrato com fundação que gere TV Justiça às vésperas de julgamento do Bolsonaro

Trabalhadores da TV e Rádio Justiça entram em estado de greve devido a irregularidades trabalhistas, enquanto o STF considera encerrar contrato com a Fundac. O movimento ocorre em meio ao julgamento do núcleo 1 da ação penal relacionada ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Supremo Tribunal Federal (STF) considera encerrar contrato com a Fundação Para o Desenvolvimento das Artes e Comunicação (Fundac), que gere a TV e Rádio Justiça, em meio a uma crise trabalhista.

A Fundac enfrenta descontentamento entre funcionários devido a irregularidades, como:

  • Não recolhimento do FGTS
  • Parcelamento do auxílio alimentação
  • Atrasos em pagamentos de férias e serviços prestados

O STF está monitorando a situação e cobrou da Fundac o cumprimento de obrigações, podendo aplicar multas. Uma solução deve ser apresentada em breve.

A categoria de trabalhadores da TV e Rádio Justiça aprovou estado de greve, pressionando a Fundac para resolver as irregularidades. A mobilização ocorre próximo ao julgamento do núcleo 1 da trama golpista, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Embora o STF tenha afirmado que eventuais greves não afetarão as transmissões, a operação da emissora é terceirizada e não possui servidores diretos, o que pode complicar a situação.

Funcionários ameaçam paralisar as atividades se problemas persistirem. A paralisação pode prejudicar transmissões em um momento crítico para a Corte, com o julgamento programado para setembro.

O Sindicato dos Jornalistas do DF afirmou que uma nova assembleia ocorrerá em agosto para avaliar o cumprimento das demandas. A Fundac alega que a maioria das irregularidades foi regularizada, mas o sindicato contesta essa informação.

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