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STF se preocupa mais com crise entre Brasil e EUA do que com medidas contra ministros; veja bastidor

Ministros do STF priorizam a relação entre Brasil e EUA, ignorando pressões individuais. Apesar das sanções anunciadas, a Corte mantém firme sua postura diante de possíveis condenações a Jair Bolsonaro.

Ministros do STF preocupados com relação Brasil-EUA

Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmam que estão mais focados na relação institucional com os Estados Unidos do que em medidas que os afetam individualmente.

No momento, eles não têm interesse em visitar o país de Donald Trump e negam ter ativos financeiros nos EUA.

Na semana passada, o governo Trump suspendeu vistos de oito ministros do STF, com exceção de Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Luiz Fux.

Especula-se que novas sanções a ministros que votaram contra interesses de Jair Bolsonaro podem ser introduzidas.

Entre as medidas possíveis, estão:

  • Congelamento de bens dos ministros nos EUA.
  • Restrição a empresas que negociam com esses juízes.

No STF, a estratégia é deixar a solução do conflito nas mãos do governo Lula e da diplomacia.

Enquanto um entendimento foi firmado para evitar manifestações públicas sobre as ações de Trump, o presidente do STF, Luiz Roberto Barroso, defendeu publicamente as decisões do tribunal.

O acirramento em relação ao STF é esperado devido ao julgamento de Bolsonaro e outros envolvidos na tentativa de golpe, previsto para o início de setembro.

Apesar da pressão dos EUA, ministros da Primeira Turma não devem recuar. A expectativa de condenação de Bolsonaro se mantém, com Luiz Fux como provável divergente nas votações.

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